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Cálculo Mental - Matemática


Introdução
O cálculo mental constitui uma ferramenta importante nos dias de hoje, quer diga respeito a cálculos com dinheiro, tempo, massa ou distâncias. As boas competências de cálculo são essenciais para a manutenção de uma forte relação com os números, de forma a sermos capazes de olhar para eles criticamente e interpretá-los de modo apropriado. Neste sentido o cálculo mental é um elemento crucial da numeracia que a criança deve ser capaz de usar com confiança. “No dia-a-dia, a maioria dos cálculos que fazemos são mentais. Nem sempre se pode usar papel e lápis, nem é necessário. Em muitas situações a resposta não temque ser exacta, mas basta uma aproximação” (Ponte e Serrazina, 2000). Quando precisamos obter resultados exactos aos quais não conseguimos chegar com o
“nosso” cálculo mental, podemos utilizar a tecnologia. Mesmo quando utilizamos uma calculadora é bom realizar primeiro uma estimativa do resultado para que se possa detectar algum erro ao carregar nas teclas.
O desenvolvimento do cálculo mental não pode no entanto, ser entendido sem haver também um desenvolvimento do sentido do número uma vez que, “ao promover nos alunos a utilização de métodos próprios para calcular (…) está-se a ajudar no desenvolvimento do sentido do número e de estratégias próprias de cálculo mental” (Ponte e Serrazina, 2000). Por esta razão, recomendamos a consulta da brochura dedicada ao “Sentido do Número”. O cálculo mental tem sido encarado muitas vezes como o “fazer contas na cabeça”. Mas será que quando visualizamos um algoritmo sem o uso de papel e lápis estaremos a fazer cálculo mental? E poderá haver cálculo mental com recurso a lápis e
papel? Será o cálculo mental apenas a aprendizagem de factos básicos como por exemplo, 6+7 ou 6×7? São estas algumas das questões que se pretendem abordar neste documento para além de se apresentarem diversas tarefas que podem ajudar a desenvolver o cálculo mental. As propostas apresentadas não devem ser encaradas como uma sequência de tarefas a seguir, mas sim como um conjunto de recursos a utilizar de forma sistemá-tica e interligada. Assim, devem ser alternadas entre si sem uma ordem definida, podendo aumentar-se o grau de dificuldade de tarefa para tarefa dentro da mesma proposta. Cabe ao professor, de acordo com o conhecimento que tem dos alunos,
criar sequências e articulá-las. Em cada proposta é sugerido o procedimento a seguir para o seu desenrolar em sala de aula. O tipo de propostas apresentadas incide em rotinas (contagens, cadeias de números, número do dia, tiras), jogos e estratégias de cálculo mental. A realização sistemática destas tarefas ajuda a memorização dos factos numéricos básicos que são ferramentas essenciais no desenvolvimento do cálculo. O treino de
contagens, por exemplo, pode levar os alunos a apropriar-se desses factos e à construção de futuras estratégias. Sempre que os alunos se apropriam de uma ocorrência após a sua verificação e compreensão e cujo questionamento já não se coloca, estamos perante um facto numérico. Alguns exemplos podem ser a decomposição do dez em duas parcelas (amigos do 10), as tabuadas da multiplicação ou qualquer outro acontecimento significativo para o aluno/turma (25 x 5 =125; 4 x 25=100; ¼ x 100 = 100 /2 /2 =25).
Veja o vídeo abaixo para aprender calculo mental:


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